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PAULA REGO

Lisboa, 26 de janeiro de 1935 — Londres, 8 de junho de 2022

Com Paula Rego, Paris 1980, no Centro Cultural Calouste Gulbenkian em Paris

Em Serralves, 2004 (retrospectiva de Paula Rego)

carta de Paula Rego, 1979/1980, por ocasião da retrospectiva de Picasso no Grand Palais © Paula Rego

NO ATELIER-MUSEU

JÚLIO POMAR: PINTURA DE HISTÓRIAS

Até 2 Outubro

Julgamento de Páris, 2002 – 162 x 245 x 28 cm.

Por volta de 1982-85 (ao tempo dos azulejos para o Metro de Lisboa e das variações sobre o “Corvo” de Edgar Poe e a “Mensagem” de Fernando Pessoa) começa um novo capítulo da obra de Júlio Pomar, no qual tomam ainda mais importância os temas literários e aparecem as figuras da mitologia clássica, com séries dedicadas a Adão e Eva, Diana e Acteon, Salomé, Ulisses e as Sereias, etc. É um grande “período tardio”, como disse Hellmut Wohl na exposição “A Comédia Humana”, em 2004 no CCB, em que Pomar volta a uma pintura livremente gestual, com obras de grande formato, onde estão muito presentes o humor, a intenção crítica e a invenção narrativa e pictural. Abordando os mitos históricos, Pomar reencontra-se com a Pintura de História e cria uma original e poderosa PINTURA DE HISTÓRIAS. São alguns desses novos temas e temas de sempre, como D. Quixote ou os “Animais Sábios”, que a próxima exposição do Atelier-Museu Júlio Pomar apresenta em obras das suas últimas décadas de actividade.

Comissariado de Alexandre Pomar e Sara Antónia Matos

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PELAS COLECÇÕES PRIVADAS

Colecção Rui Victorino

na Fundação Arpad Szenes / Vieira da Silva, até 8 de Maio

Amadeo, “Par Ímpar 1.2.1”, c. 1916. Júlio Pomar, “Carvoeiras”, 1946, e “Pintura”, 1944

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Colecção Maria Eugénia e Francisco Garcia

Museu do Chiado: ‘Procissão’ e ‘Queimar o Judas’, 1962 e 63. De 2021-11-18 até 2022-05-29 http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/programacao/1979

EXPOSIÇÕES ANTERIORES

Colecção Norlinda e José Lima,

exposta no Centro Cultural de Cascais, De 30 outubro 2021 a 6 fevereiro 2022

Le Colporteur (trad. Feirante), 1983, 120×90 cm.
Júlio Pomar, Daniel Steegmann Mangrené.

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Colecção Fundação Ilídio de Pinho

na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, em 2021

https://arte.fundacaoip.pt/acervo-artist/146

VIA LÁCTEA DE P. P. RUBENS, 1986-88, pintura acrílica sobre tela, 130 x 162 cm,

e CORPO AMARELO (LE CORPS JAUNE), 1976, colagem e pintura acrílica sobre papel colado sobre tela, 75 x 110 cm. Com Susanne Themlitz, “Série Antropofobias e Etolomanias (Troféus)”, 2003, silicone e vidro (15 elementos)

Rubens: El nacimiento de la Vía Láctea, Museu do Prado

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Coleção Luísa e Manuel Pedroso Lima

“Pintura Democrática – Coleção Luísa e Manuel Pedroso Lima” , exposição no Centro Cultural de Cascais, 21 fevereiro a 13 setembro de 2020

Tigre de cirque, 1979
Il s’en va, 1981

O catálogo: https://online.fliphtml5.com/kyoil/kova/#p=1

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COLECÇÃO PINTO DA FONSECA ,

Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, em 2021

na Fundação MARIA HELENA VIEIRA DA SILVA e ARPAD SZENES, 20 Setembro 2018 – 13 Janeiro 2019

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Colecção Manuel de Brito, exposição “Afectos”

obras oferecidas a Manuel de Brito e família

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No Museu do Chiado

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Dos leilões

Drouot Paris 28nov 2021

Elefante, 1977, colagem, 21 cm (dedicatória “Pour Nicola 19-I-77”, ass. Tereza e Julio Pomar)

22 de Nov. Millon – Drouot, Paris
Salomé (com peixinhos), 1998-2001 – Veritas, 29 out. 2021
Debulha 1962

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Obra gráfica em Vila Franca de Xira

no Museu do Neo-Realismo apresentou-se a Exposição Júlio Pomar- A obra gráfica numa coleção privada, que deu a conhecer um alargado conjunto de obras da colecção do galerista Paulo Nunes, apaixonado colecionador desta vertente da obra do pintor e que é também o curador da Exposição.

A Exposição reúne um conjunto de estampas (gravuras e serigrafias) produzidas entre os anos 50 e os anos 2000, permitindo exemplificar a diversidade de um dos principais artistas portugueses do século XX que, sendo personalidade fundadora do neorrealismo nas artes plásticas, possui uma obra que se prolongou por sete décadas e nunca deixou de se renovar. (inf oficial) . Patente até 23 de maio de 2021.

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Um catálogo: o bestiário

Acaba de ser distribuído o catálogo da exposição dedicada há um ano ao bestiário de Júlio Pomar, com Hugo Canoilas, a que se chamou “Antes do inicio e depois do fim” – Atelier-Museu Júlio Pomar (09.11.2019 / 01.03.2020)

Com textos de Sara Antónia Matos, Chuz Martinez e Hugo Canoilas. Design de ilhas estúdio. Editado por Documenta/ Sistema Solar e Atelier-Museu Júlio Pomar. 202 págs. P.V.P.: 22 €

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“Refracções Camonianas”

a partir de 17 novembro no Museu Machado de Castro, Coimbra

Camões, 1991, col. Ministério da Cultura, em depósito no CCB – exposto no Museu Machado de Castro, Coimbra, a partir de 17 nov

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Catálogos e serigrafias a preços reduzidos (9 julho – 27 set)

O Atelier-Museu Júlio Pomar reabriu a 9 de Junho, com uma exposição organizada com obras da Colecção da Fundação Júlio Pomar e da sua colecção própria, integrando aquisições realizadas desde a sua inauguração. A colecção da FJP, em depósito no Atelier-Museu, é constituída por obras que lhe foram doadas pelo artista em 2004 e 2014 e também pelos seus herdeiros já em 2020. Sob o título “Em Torno do Acervo II”, a nova mostra pretende também rever e revisitar a actividade do Atelier-Museu desde a sua inauguração em 2013.

Na reabertura do Atelier-Museu, a Fundação Júlio Pomar colocou à venda alguns catálogos de exposições e livros do e sobre o artista a preços com descontos, bem como algumas serigrafias. Entre eles vão estar os dois volumes  da versão francesa do Catálogo Raisonné (1942-1968 e 1968-1985) publicados pelas Editions de la Différence, bem como os livro “La Chasse au Snark”  de Lewis Carroll (ed. bilingue ing./ fr., traduction et présentation de Gérard Gacon,  avec un texte de Gérard-Georges Lemaire) – todos eles em fundos de edição. Também  estarão em promoção – até 27 de Setembro – o livro de desenhos “Xingu”, edição da FJP, de 2018, entre outros.

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EM TORNO DO ACERVO II

“Em Abril de 2013, o Atelier-Museu Júlio Pomar abria as suas portas ao público com uma exposição intitulada Em Torno do Acervo. Tratava-se, na altura, de dar a conhecer ao público a missão do museu, as suas linhas de trabalho, os seus principias núcleos de obras e de descobrir as relações possíveis de estabelecer com outras entidades artísticas. Estava ainda a conhecer-se o próprio espaço, de trabalho e de exposição, as suas possibilidades, potencialidades e constrangimentos.

Volvidos sete anos sobre a realização dessa exposição inaugural e após um período de paragem forçada, aproveitada para reflexão e trabalhos de investigação pela equipa do museu, na reabertura do espaço ao público adotou-se o mesmo título do primeiro momento de abertura, dando agora lugar a um segundo andamento: Em Torno do Acervo II.

Ao longo destes anos de existência e implementação no meio, o museu fez investimentos a vários níveis nomeadamente no que diz respeito ao acervo, adquirindo novas obras para a coleção e recebendo, em doação, por parte da Fundação Júlio Pomar e dos herdeiros do artista, um número significativo de obras que enriqueceram as possibilidades de trabalho e de autonomia do museu. Assim, esta exposição, pretende olhar para o acervo a partir de cada uma das exposições já realizadas ao longo destes sete anos, detendo agora outro conhecimento sobre esse espólio. Assim, a nova exposição, voltando a mostrar uma ou duas obras de cada uma das anteriores, juntando-lhes outras nunca mostradas, permitirá ter uma nova perspetiva sobre o acervo, mais ampla devido à entrada de obras e ao conhecimento aprofundado dos núcleos, perspetivando outras vias de trabalho que não se vislumbravam anteriormente.Trata-se portanto de uma revisitação de toda atividade e exposições realizadas pelo Atelier-Museu, mas não com o olhar no passado ou com um espírito saudosista.” (Agenda Cultural de Lisboa)

Reabertura do Atelier-Museu

O Atelier-Museu Júlio Pomar prevê reabrir em Junho com a exposição “Em Torno do Acervo II”. Segundo a respectiva direcção, volvidos sete anos sobre a sua abertura e após um período de paragem forçada, aproveitada para reflexão e trabalhos de investigação pela equipa do museu, adopta-se na reabertura do espaço ao público o mesmo título da mostra inaugural, dando agora lugar a um segundo andamento: Em Torno do Acervo II. (12.05.20)

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Joaquim Vital

Passaram 10 anos no dia 7 de Maio sobre a morte do editor Joaquim Vital (1948-2010), de origem portuguesa, fundador e director das Éditions de la Différence, em Paris, com quem Júlio Pomar manteve uma longa colaboração. Responsável pela edição do respectivo Catálogo Raisonné (2001 e 2004), Joaquim Vital tinha publicado, entre outros, Catch: thème et variations (1984), Discours sur la cécité des peintres (1985) Julio Pomar – Les Mots de la peinture (1991), Julio Pomar – Peinture et Amazonie (1997) , – Et la peinture? (2000), para além de ter animado os projectos de Le Livre des Quatre Corbeaux (1985) e La Chasse au Snark (1999). Também poeta e tradutor, publicou em 2004 Adieu à quelques personnages, livro em que recorda artistas e  escritores com quem teve a oportunidade de colaborar e conviver.  (07.05.20)

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Joaquim Vital, le Lord (Imité de Mário de Sá Carneiro), 2010. Técnica mista, 38×56

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Já está disponível o livro/catálogo editado pelo Atelier-Museu Júlio Pomar em parceria com Documenta, relativo à exposição “Formas que se tornam outras”, de Júlio Pomar. Com textos de António Fernando Cascais, Liliana Coutinho, Maria Velho da Costa, e dos curadores da exposição, Sara Antónia Matos e Pedro Faro. (24.04.20)

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